terça-feira, 31 de agosto de 2010

Feliz

Felicidade não tem receita. Que bom!
Pena que, mesmo assim, tem gente que se choca comigo só porque eu me atrevo a tentar algo diferente.
Eu gosto das minhas estranhezas. Gosto dos meus vícios. Das minhas porquices.
Gosto do meu entusiasmo diante de “bobagens” e da minha absurda sensibilidade ao raro, ao amor, à beleza.
Gosto de ser besta e romântico, ainda que às vezes me envergonhe de gostar, pois não há quem pague, nem apague, minha emoção. Gosto até da minha familiaridade com o que há de mais sinistro e podre em mim, nos outros também. Gosto da minha teimosia, do meu orgulho, da minha ranzinzice.
Gosto dessas coisas todas não porque preciso delas para me sentir diferente.
Gosto delas simplesmente porque elas me tornam o que sou.

Diferente? Sei lá. Isso importa?
Eu não encomendei “diferente”. Só pedi “feliz”.

Essas esquisitices todas me fazem feliz. E eu não saberia ser feliz de outro modo.

Recadinho pro preconceito: ME ERRA!

(A foto é de 2009, do celular, a escrita é de 2006 tirado
de uma agenda escolar da minha adolecencia).

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