quarta-feira, 10 de março de 2010

Ponto g? cade?

Martha medeiros diz em uma crônica que o ponto g feminino fica nos ouvidos: não adianta apalpar, beijar, lamber com toda a habilidade sem umas palavrinhas bonitas, piegas e/ou safadas sussurradas ao pé do ouvido. Pra levar qualquer moçoila aos céus, portanto, nada tão eficiente quanto um linda-gostosa-mulher-da-minha-vida-te-amo-loucamente. Faz sentido, em parte.Acho uma grande bobagem esse mito nada moderno de que homem faz sexo e mulher, amor. Tem horas e horas, noites e noites, camas e camas - tem o sexo e tem o amor. Quando um acompanha o outro, melhor; quando não, pode ser bom também. Aqui é que se encontra o porém da teoria da mrs. m. m.: o orgasmo pode começar pelo ouvido [não literalmente, presumo eu] tanto pro menino quanto pra menina quando há o amor, a paixão, o friozinho na barriga. Quando é só pega-pega, entretanto, soaria até ridículo um prazer-meu-nome-é-fulano-tira-a-roupa-eu-te-amo - acaba com o tesão de qualquer mortal.Eliminada a hipótese do mero corpo a corpo, marthinha tem razão. Quando as borboletas se fazem presentes, nada como declarações bem melosas pra fazer arrepiar a nuca. Um cafuné, um cheirinho, a palma de uma mão quente estendida sobre as costas - indescritíveis sensações.Amemos, senhores. E soltemos a língua e o verbo - é ponto g na certa.


Depois vem o ninfeto dizer que eu sou feminista na minha pseudo-literatura... quer coisa mais mulherzinha que isso? hunf!

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