quarta-feira, 10 de março de 2010

Carta ao senhor destino

Caríssimo senhor dos tempos,gostaria de agradecê-lo pelo sopro de ar fresco que o senhor me mandou nesses últimos dias. tenho que confessar que me surpreendeu esse seu surto de inspiração que o fez inaugurar em minha vidinha uma trama sem personagens superficiais ou acometidos por algum tipo de psicose.Decidiu deixar o sadismo de lado por uns tempos, é? bom menino...não posso deixar de elogiá-lo pela escrita enxuta, elegante, ritmada e repleta de diálogos dignos de post-its cor-de-rosa a serem grudados na minha memória.o senhor bem sabe que não sou de contos; gosto de romances com páginas infinitas. portanto, tenha a bondade de manter a linha de ação e não me aparecer com um desfecho xexelento entre uma cena colorida e outra.prometo mastigar palavra por palavra bem devagar, virar cada página que chega ao fim com um suspiro e sorrir bobamente a cada ponto final se não cairmos no cru nem no cruel mais uma vez.


Beijomeguia.


De seu joguete, rafis.

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